Oi, meus netinhos! A vovó voltou pra bater um papo com vocês. Deixa eu perguntar: vocês acreditam no espírito de Natal? Acreditam? Que maravilha! Eu também.
Hoje, vou contar uma história que vai provar que o espírito de Natal existe de verdade. Ele aparece pra renovar o amor e trazer paz, não só entre as pessoas, mas também entre os bichos da Floresta Encantada. Estão prontos? Então vamos começar esta história natalina!
Uma história Natalina Inspiradora
Era uma noite gelada na Floresta Encantada. A neve caía suavemente, cobrindo tudo com um manto branco brilhante. As casas dos Três Porquinhos brilhavam com luzes coloridas, enquanto fumaça saía pelas chaminés. Hmmm... algo muito gostoso estava sendo preparado!
O cheiro dos pinheiros se misturava com o som de sinos e risadas que vinham de todos os cantos. Os passarinhos cantavam músicas de Natal, e as árvores estavam enfeitadas com pinhas, bagas e até cristais de gelo que pareciam estrelas.
Dentro da casa, os Três Porquinhos estavam uma animação só! Prático mexia uma panela de chocolate quente enquanto cantarolava. Heitor decorava uma torta de maçã tão grande que parecia um bolo. Cícero, do seu jeitinho, enrolava brigadeiros, mas fazia tanta bagunça que várias bolinhas caíam no chão. — Vai sobrar pra eu limpar! — resmungava Prático, fingindo estar bravo.
O Lobo planeja um ataque
Do lado de fora, escondido atrás de um arbusto, estava o Lobo. Ele farejava o cheiro das delícias e seu estômago roncava tão alto que até assustou um coelhinho que passava. — Humpf, eles têm tanto... e eu aqui, sozinho e faminto! — reclamou ele. Foi então que o Lobo teve uma ideia brilhante (ou nem tanto): — Se eu me disfarçar de Papai Noel, vou pegar toda aquela comida sem que percebam!
Cheio de determinação, o Lobo correu para casa. Ele pegou um cobertor vermelho, colocou uma almofada na barriga e improvisou um saco com um pano velho. — Ho, ho, ho! Aqui vai o Papai Noel mais esperto da Floresta! — disse ele, ensaiando na frente do espelho rachado.
Chegando à casa dos porquinhos, o "Papai Noel" espiou pela janela. Ele viu os três rindo e trabalhando juntos, e isso deu um aperto no seu coração. — Eles parecem tão felizes... será que devo mesmo roubar a ceia? — murmurou, meio balançado. Mas, como já estava ali, o Lobo sacudiu a cabeça e foi em frente.
Ele bateu na porta e, quando os Porquinhos abriram, ficaram desconfiados. — Por que o Papai Noel tem dentes tão grandes? — cochichou Cícero. Mas Heitor, animado, abriu a porta: — Entre, Papai Noel!
O Espirito de Natal Entra em Ação
O "Papai Noel" passou direto para mesa de comida.
O Lobo começou a encher seu saco de comida, mas seu estômago roncou tão alto que Prático gritou: — Ei! Isso não é um "Ho, ho, ho"! Isso é um "Rronc, rronc, rronc"!
Os porquinhos ficaram assustados, mas o Lobo, vendo suas caras de medo, parou e pensou nos momentos felizes que eles estavam compartilhando. — Eu... sinto muito — disse ele, tirando o disfarce. — Só queria fazer parte disso.
Harmonia e Confraternização Faz a Festa
Os Porquinhos, surpresos, decidiram dar uma chance ao Lobo. — Então, Lobo, você está convidado para a ceia de Natal! — disse Heitor, puxando uma cadeira. — Mas só se prometer não comer tudo sozinho! — brincou Cícero.
Todos riram, e o Lobo, emocionado, respondeu: — Quero ajudar nos preparativos!
Prático teve uma ideia: — Precisamos de uma lareira maior para receber todos os amigos!
O Lobo prontamente se ofereceu para ajudar. Eles trabalharam juntos, rindo e cantando, e até os passarinhos ajudaram pendurando enfeites nos lugares mais altos.
No final, a casa ficou lindamente decorada, a ceia estava deliciosa, e todos tiveram uma noite inesquecível.
O espírito natalino não está nos presentes, mas no coração de quem decide compartilhar amor e alegria. Até mesmo um coração endurecido pode se derreter com um pouco de gentileza.
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