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A Pequena Sereia: Uma História Inesquecível com Final Feliz

Descubra a história clássica da Pequena Sereia, de Hans Christian Andersen em uma versão emocionante com final feliz. Aventura, amor e música te esperam!
Ariel - Pequena Sereia- Histórias de Princesas

A Vida no Mar

Hoje, vamos mergulhar na incrível história da Pequena Sereia, escrita por Hans Christian Andersen. No fundo do mar, existia um reino submarino governado pelo grande Rei Tritão. Ele vivia em um castelo maravilhoso, enfeitado com jardins de algas, conchas e corais coloridos. O castelo tinha cascatas que movimentavam as águas, criando lindos desenhos e suaves barulhos de maré.

O Rei Tritão morava com sua mãe e suas quatro filhas sereias, cada uma nascida com um ano de diferença. A mais jovem das quatro princesas era chamada de Pequena Sereia. Ela passava a maior parte do tempo nadando entre navios afundados, coletando tesouros do mundo acima e montando sua coleção. Enquanto fazia isso, ela cantava, e todos ao redor vinham ouvir, pois a voz da Pequena Sereia era a mais bela do mar.

Conhecendo a Superfície

Uma das leis do fundo do mar dizia que, ao completarem 15 anos, as sereias poderiam nadar até a superfície pela primeira vez para descobrir o mundo lá fora. Pequena Sereia estava super ansiosa, mas ainda faltava muito tempo para ela, pois era a mais nova das irmãs.

A Pequena Sereia pedia para sua avó contar tudo sobre a vida na terra firme, sobre navios e cidades e todos os contos sobre os humanos que ela conhecia.

Quando a irmã mais velha completou 15 anos e foi à superfície, voltou contando maravilhas. Ela falou sobre descansar na areia branca e macia, sobre o céu azul profundo com nuvens fofas e como o sol se pôs, deixando o céu dourado e vermelho. Ela viu pássaros voando alto, mergulhando e fazendo curvas. Todas suspiraram, imaginando como seria.

A segunda irmã subiu para superfície no inverno, ela contou sobre os iceberg brancos, grandes e magníficos e como os navios se afastavam deles. Ela disse que os icebergs pareciam amigos, um do lado do outro.

Quando chegou a vez da terceira irmã, ela contou como se moveu o mais perto que pôde de uma cidade, ouvindo pessoas gritando, cavalos trotando pela rua e até música que ela nunca tinha ouvido antes. Pequena Sereia ouvia maravilhada.

Enfim a Pequena Sereia vai subir a superfície

Finalmente, chegou o dia em que Pequena Sereia completou 15 anos. Quando ela emergiu sobre a água, viu um grande navio onde uma bela música tocava e os marinheiros dançavam no convés, rindo e se divertindo. “Deve ser uma festa,” pensou Pequena Sereia. De vez em quando, quando as ondas a levantavam, ela via um belo jovem no convés. Então, um monte de fogo brilhante subiu ao ar em uma chuva de estrelas. “Ah, a festa deve ser para ele! Será que é seu aniversário?” ela disse, nadando mais perto para ver.

De repente, ficou muito escuro e o vento aumentou. Os marinheiros começaram a correr pelo convés, parecendo muito assustados. Eles puxaram a vela do navio, e o navio rolava de um lado para o outro nas altas ondas que se formaram. Um trovão fez um barulhão e uma forte tempestade caiu. O navio começou a tombar com as ondas fortes. Estava tão escuro que Pequena Sereia não conseguia ver mais nada. Então, outro raio veio e iluminou o céu, e ela pôde ver o príncipe no convés, parecendo ser o único que ainda estava lá. Ele estava trabalhando duro para manter o navio à tona, mas então de repente as ondas ficaram muito mais altas e o navio começou a tombar. O Príncipe foi lançado ao mar.

O Encontro com o Príncipe Eric

Pequena Sereia viu que o príncipe estava inconsciente e afundando na água. Então, ela mergulhou para resgatá-lo, pegou-o e subiu para a superfície, nadando com ele até a praia, mas ele não acordava. Pequena Sereia gentilmente colocou o príncipe na areia e cantou para ele enquanto as ondas subiam ao seu redor. Ela ficou com ele até o sol nascer, cantando uma melodia suave e bela. Finalmente, o príncipe abriu os olhos. A Pequena Sereia sabia que não poderia ser vista por um humano, então ela rapidamente mergulhou de volta na água. Um homem chegou à praia procurando o príncipe e perguntando o que havia acontecido. O príncipe disse que se lembrava que alguém o havia salvado. Ele lembrava de uma jovem encantadora e ainda podia ouvir sua bela voz cantando em sua cabeça, mas não sabia como era o nome e nem mesmo como era o seu rosto. O homem tinha certeza de que o príncipe estava delirando, então o levou às pressas de volta ao castelo para ver um médico.

Pequena Sereia mergulhou em uma tristeza profunda quando voltou para casa. Suas irmãs queriam saber tudo sobre sua viagem à superfície, mas ela estava muito triste para dizer qualquer coisa. Dias se passaram, e nada de Pequena Sereia falar como foi sua visita ao mundo lá em cima. Então, suas irmãs pediram ajuda à sua sábia avó. A senhora foi ver a neta e perguntou: "O que está acontecendo, querida Pequena Sereia?" Pequena Sereia abriu seu coração para a avó. "Nunca mais serei feliz de novo." Então, ela contou com detalhes como conheceu um rapaz e como foi salvá-lo e ter que deixá-lo para trás. "Se eu não conseguir achar uma forma de andar na terra e estar com aquele príncipe, ficarei triste pelo resto dos meus dias." "Ah, essa juventude!" pensou a avó. "Minha querida, não diga isso," disse sua avó. "Você sabe tão bem quanto eu que não é possível uma sereia andar sobre duas pernas. A única sereia que pode fazer isso é a Bruxa do Mar, mas é claro que é muito perigoso ir até ela." Mas, antes que a avó percebesse, a Pequena Sereia já estava se dirigindo para o outro canto do mar onde a bruxa vivia.

O Acordo com Úrsula

Quando a Pequena Sereia disse o que queria, Bruxa do Mar respondeu: "Isso não é problema, posso resolver problemas muito mais difíceis que esse. Ora, para ter pernas, tudo que você precisa fazer é beber a minha poção, mas isso terá um preço, claro!"

"E que preço é esse?" quis saber a Pequena Sereia, já sentindo seu coração bater mais forte de expectativa. "É uma coisa muito fácil," disse a bruxa. "Você deve abrir mão de sua linda voz." "Minha voz?" disse a Pequena Sereia, assustada. "Eu preciso de minha voz para cantar. Cantar é uma das coisas que mais gosto. Você quer cantar ou você quer caminhar na superfície?" perguntou a bruxa. "Você não precisa disso. Cantar? Falar? Para quê? Que perda de tempo!" "Mas presta atenção. Se o príncipe não ficar com você, você vai desaparecer, e sua voz ficará comigo para sempre. Mas quem sabe ele pode querer ficar com você?

A Pequena Sereia pensou, pensou, pensou.

Para tentar conquistar o príncipe, precisaria abrir mão de sua linda voz e de sua alegria de cantar quando estava alegre e de se consolar com seu canto quando estava triste. A voz das sereias é magia e tem o poder de encantar os humanos. Mas a Pequena Sereia não pretendia usar a magia de sua voz para encantar o príncipe. Ela estava apaixonada por ele e queria conquistá-lo com seu amor e sua atenção. Mas somente conseguiria conquistá-lo se pudesse andar na superfície para ir até ele. O coração da Pequena Sereia batia aceleradamente enquanto tomava essa difícil decisão. Sua voz ou seu amor?

Renuncia de Amor

A bruxa pegou o copo com uma poção e entregou para a Pequena Sereia. "Não posso esperar o dia todo. Resolva agora ou desista!" A Pequena Sereia pegou a poção e subiu para a superfície para beber. Pois ao se transformar em humana não poderia mais respirar debaixo d'água e nem nadar tão rapidamente. Ela nadou lentamente até a praia. Quando chegou estava tão cansada que adormeceu, logo foi acordada pelo príncipe. Ele rapidamente correu para socorrê-la, achando que ela estava ferida. A Pequena Sereia, agora uma garota humana, ficou muito feliz por encontrá-lo novamente, mas não tinha voz para se expressar. Começou a entender como seria difícil viver sem sua linda voz. Além de não conseguir mais cantar, também não conseguia falar.

O príncipe, percebendo que a pobre moça não podia falar e estava com frio, então deu a ela seu casaco e a levou para o castelo. Pequena Sereia ficou super feliz e começou a praticar para conseguir andar com suas duas novas pernas. Tão diferentes de suas nadadeiras e tão difícil de movimentar. Mas ela estava determinada a ser humana e logo aprendeu a caminhar.

Vivendo no Castelo

O príncipe mostrou o castelo para ela e contava histórias da sua família. Eles riram e se divertiram muito juntos, apesar da Pequena Sereia não conseguir se expressar por palavras. No dia seguinte, ia ter uma grande festa no palácio e o príncipe não estava com vontade de ir. Seriam horas em pé com gente bem vestida que fala, fala, fala e nada tem a dizer. Ele queria ficar com a Pequena Sereia, então perguntou a ela se ela poderia ir com ele. Ela fez um empolgado sim com a cabeça. Naquele momento, o príncipe ficou muito feliz. Às vezes, ele fazia um comentário em voz baixa para ela e, pelos olhos e rosto dela, ele sabia que Pequena Sereia entendia. Depois disso, o Príncipe quis a Pequena Sereia ao seu lado todos os dias. Ele amava sua companhia, e Pequena Sereia também estava cada vez mais encantada com seu novo amigo. Mas, ao mesmo tempo, o príncipe lembrava-se daquela voz adorável de quando foi resgatado.

A Bruxa do Mar Ataca!

Quando a Pequena Sereia desceu para o café da manhã na manhã seguinte, uma estranha e misteriosa mulher apareceu e estava pegando toda a atenção do Príncipe. Ela era uma linda mulher com longos cabelos negros. Pequena Sereia não tinha ideia de quem poderia ser até que a mulher começou a cantar. Era a própria voz de Pequena Sereia saindo daquela mulher. A menina sabia que era a Bruxa do Mar disfarçada de linda mulher, mas ela estava muda e não podia dizer nada. O príncipe estava encantado, pois finalmente ele havia encontrado a mulher misteriosa que o salvou do oceano naquela noite horrível e que cantou para ele na praia até ele acordar.

Pedido de Socorro

Mais tarde, a Pequena Sereia foi correndo para a praia. Suas irmãs, preocupadas por não terem ouvido falar dela, subiram acima da água para ver como ela estava e conseguiram conversar. Pequena Sereia falou sobre os problemas que estava passando por meio de gestos. Ela falou que o príncipe estava encantado pela estranha por causa de sua própria voz que lhe fora roubada e que, se ele ficasse com a outra pessoa, que por sinal era a Bruxa do Mar, Pequena Sereia teria que sumir. As irmãs disseram para ela não se preocupar, que tiveram uma ideia. Elas disseram para a Pequena Sereia voltar para a praia mais tarde naquela noite. Então, elas mergulharam de volta no mar e foram falar com o pai, o Rei Tritão, de que sua filha mais nova estava em perigo.

Pouco antes do pôr do sol, o navio do Príncipe navegou para o mar como ele e a morena com a voz mais linda. Ele estava literalmente encantado. E Pequena Sereia estava desolada. "O príncipe está enfeitiçado pela minha voz. Eu precisava tanto fazer com que ele voltasse ao normal, mas não sei como. Espero que as minhas irmãs consigam achar uma solução e rápido," pensou Pequena Sereia.

O Rei Tritão promove o final feliz

O Rei Tritão disparou para fora do oceano e revelou quem era a mulher realmente. Ele usou seu tridente mágico para transformar a Bruxa do Mar de volta em seu verdadeiro eu e devolveu a voz à Pequena Sereia. O príncipe sacudiu a cabeça como se estivesse acordado de um sonho e percebeu que havia sido enfeitiçado por aquela voz. Ele olhou para Pequena Sereia e disse: "Me desculpe, eu não sabia o que estava fazendo. Agora, eu queria te perguntar se você gostaria de ficar aqui no meu reino comigo. Você é tão especial para mim." Pequena Sereia tinha sua voz de volta agora, mas com toda a felicidade em seu coração, ela não conseguia falar. Então, ela assentiu que sim com a cabeça, com um sorriso caloroso. Eles deram um forte abraço e, depois de um tempo, se casaram e viveram felizes para sempre. Fim.

E aí, gostou dessa história? Então clique em gostei e se inscreva no site para não perder mais nenhuma outra história. Chegamos ao final dessa linda história. Lembre-se de entrar na Página de atividades e imprimir os desenhos da Pequena Sereia para colorir e acessar muitas outras histórias tão lindas quanto essa.

Beijos, meus netinhos. Tchau tchau e sejam felizes!

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